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EXERCÍCIO DOIS | RESPIRE

Respirando com consciência:
Expirar é "terminar" e inspirar é "começar".

É até difícil acreditar que mesmo bem informados, podemos passar uma vida inteira sem saber fazer o mínimo que se deve saber, na vida: respirar.

Não acredite que vai ler uma coisa "que já sabe". Se abra: este exercício é um dos mais fáceis de fazer e um dos mais incríveis em termos de resultado. Uma simples respiração pode salvar vidas e substituir medicamentos. Leia e pratique este exercício milagroso que lhe prepara para conexões mais poderosas.

Há séculos ouvimos alguém nos dizer "respira fundo" quando acontece algo que nos preocupa, gera mal estar ou em casos de tensão. Mas nunca nos explicaram direito o propósito disso ajudar. Este exercício revela a forma correta de respirar em situações assim. Antes de ler e praticar, prometa a si mesma(o) uma coisa: que vai passar esta revelação incrível aos seus familiares e amigos e que
praticará com as crianças e idosos.

1. Oxigênio e Gás Carbônico

          NÃO TEMOS A CONSCIÊNCIA DO IMENSO PODER DESTAS DUAS PALAVRAS

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Quando você entra em situação de stress, a respiração parece travar, você "perde o ar". Seu coração acelera, a pressão arterial aumenta e seu organismo começa a produzir hormônios como adrenalina e corticoides. Tentamos respirar rapidamente, em espaços curtos. Perdemos a potência. Neste exercício que vamos ensinar, o processo começa por nos concentrarmos na respiração, o que já abre o processo meditativo que acalma.

Controlando o ritmo da respiração e aproveitando melhor tanto o nível de oxigênio quanto o gás carbono, nosso corpo entende que estamos  fora de perigo. O efeito é imediato.

O exercício cria os seguintes gatilhos:

  • Em vez de aceitarmos o abatimento, acionamos um "artifício mecânico" para ajudar nosso corpo;

  • Ativamos a respiração usando a força da barriga: enchemos de ar e esvaziamos como uma "bomba de bicicleta" enchendo um pneu. É bom usar as mãos para ajudar a empurrar o ar que expiramos.

  • Ao tirar o foco da respiração difícil que literalmente sufoca nosso peito, usamos apenas o mecanismo da barriga sentindo alívio por respirar de novo.

  • Fazendo as contagens de quanto tempo inspiramos, retemos o ar e depois expiramos e prendemos o pulmão vazio, nos concentramos apenas neste processo, desviando a mente assustada do que nos trouxe o alerta.

  • O sangue passa a bombear, com força e potência, oxigênio por nossas veias e artérias regulando batimento cardíaco. O efeito do corpo todo saindo do colapso, é imediato.

  • Quando prendemos a respiração com a barriga estufada (cheia de ar), observamos a transformação do oxigênio em gás carbônico trazendo uma espécie de "torpor". Esta seria a forma natural de nosso corpo "envenenar" (em padrões aceitáveis) o cérebro, com substância ansiolítica que substitui os mais populares remédios alopáticos de ansiedade.

  • Não substitui a oxigenação gerada pelos exercícios físicos mas pode auxiliar nos dias em que encontrar-se sedentária(o).

2. O Exercício

          TREINE DIARIAMENTE PARA FAZER DE MODO AUTOMÁTICO QUANDO MAIS PRECISAR

1 -  Concentre-se em respirar sempre que sentir-se em "risco" de:

          - ansiedade, medo, mal estar, tonteira, pressão alterada, dor de cabeça, pré desmaio, etc.

2 -  Treine diariamente durante exercícios físicos, meditações ou para relaxar. Assim, quando precisar, saberá fazer de modo mecânico, sem ter que pensar.

3 -  Não precisa parar as atividades que está fazendo, o exercício permite inclusive que continue falando, dirigindo e se movimentando. 

4 -  Encolha a barriga o máximo que conseguir, expondo as costelas ao tato e esvaziando totalmente os pulmões. Segure assim, se preciso usando as mãos para pressionar. Conte até 7 segundos (ideal). No começo, se sentir dificuldade, tente contar até 3 ou 5. O máximo que conseguir sem causar mal estar. Aos poucos, pode ir intensificando o tempo segurando por 15 segundos ou mais.

5 -  Estufe a barriga o máximo que conseguir, até o ponto de sentir a barriga toda expandida, cheia de ar. Seguro assim. Segure assim. Conte até 7 segundos (ideal). No começo, se sentir dificuldade, tente contar até 3 ou 5. O máximo que conseguir sem causar mal estar. Aos poucos, pode ir intensificando o tempo segurando por 15 segundos ou mais. 

         - nesta etapa, o cérebro recebe um "bombear"de oxigênio que retido no corpo, se converte em gás carbônico, gerando um torpor que combate o medo, a dor e a ansiedade aguda;

         - fazendo da forma correta, é possível sentir as têmporas se expandirem no exercício quando injetarmos o oxigênio com a força "mecânica"da barriga.   

6 -  Repetindo o exercício o tanto que for necessário e o quanto suportar, você atingirá bem estar mais profundo e libertador do que com alguns remédios (veja os depoimentos).

CONCENTRE-SE APENAS EM ESTUFAR A BARRIGA E ENCOLHE-LA.

NÃO É PRECISO PENSAR EM MAIS NADA.

DEPOIMENTOS

3. Infarto na estrada

        TESTEMUNHO DE ENGENHEIRO

Ele tinha 52 anos, subia a Serra de Petrópolis, no Estado do Rio, dirigindo seu carro, sozinho, quando sentiu que estava infartando. As dores eram fortíssimas e a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi a necessidade de chegar até o Hospital Santa Teresa, o mais próximo da estrada. Como conhecia a respiração, mesmo no momento de extrema aflição conseguiu faze-la sem problemas e dirigiu cerca de 60 km na estrada.  

Ao parar na rampa de acesso da emergência, ainda dentro do carro, avisou que estava sofrendo um enfarto e em seguida, desmaiou. Foi salvo! Ele mesmo nos contou esta história. 

4. Segurando Hipertensão

        TESTEMUNHO DE UMA IDOSA

Em outro caso, uma idosa de 87 anos que sofre de Pressão Alta, conseguiu segurar os picos

descontrolados com a respiração. Aprendeu a fazer o exercício sempre antes de dormir e ao acordar e logo percebeu que quando sente-se mal, antes mesmo de aferir a pressão, a respiração já promovia uma melhora. Como havia o hábito de rezar ao dormir e antes de levantar-se, criou o hábito de usar o exercício de respiração nestes momentos e relatou uma paz interior.

Orientado por nossa equipe, o filho usou o pretexto de ensinar a mãe a respirar, para acariciar-lhe a barriga, ajudando com as mãos a e contando em voz alta para criar o ritmo:

"Como ela cansou de fazer conosco, intuitivamente, quando tínhamos gases, na nossa infância."

5. Sem dependência com a Bombinha de Asma

          TESTEMUNHO DE UMA ASMÁTICA

Este testemunho é de uma das terapeutas, a Lou Amaral. O truque foi ensinado pelo ex marido, médico numa crise de asma mas foi aprimorado, com grau de consciência, pelo médico psiquiatra

Dr. Sander Fridman. Desde que nasceu, com 1 ano de idade, sofria de asma severa e precisava de pronto-socorro e remédios fortes para sair das fortíssimas crises.

Numa primeira vivência, superou a enorme dependência de toda uma vida com a "bombinha de asma". Sentiu-se no comando da respiração mas ainda sem consciência plena de como funcionava. Como asma tem interdependência com instabilidades emocionais, ao ensinar o exercício com os detalhes aqui passados, Dr. Sander criar o gatilho final.

"O medo de ficar sem respirar faz a Asma piorar. Quando a gente tenta puxar o ar forçando o peito, os pulmões não respondem e cada vez aumenta mais o nervosismo num ciclo vicioso. Esta forma de respirar, controla os momentos de crise aguda e o resultado, além de uma respiração menos sofrida, é que sentia menos impotência."

5. Pararam de Usar Rivotril

          DEPOIMENTO DE UM PSIQUIATRA 

O mesmo médico psiquiatra que ensinou os preceitos desta respiração, o Dr. Sander Fridman mencionado no tópico anterior, narrou os casos em que o exercício de usar a respiração para crises de ansiedade, diminuía a necessidade de usar remédios ansiolíticos controlados.

O cérebro sentia o efeito do CO2 produzido após algumas repetições da sequência de exercício. Na dose certa, funciona como um calmante que tranquiliza de imediato e com eficiência.

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